30 dezembro 2011

Minha Vela


Minha Vela.


Divaguei.
Me perdi no labirinto dos meus pensamentos e não sei o caminho de volta.
Não existe uma linha que demarca o limite do imaginário.
Eu bem que a procurei, mas mesmo que ela existisse, já a teria cruzado à quilômetros.

Me embriaguei em devaneios. Tomei altas dosagens da minha própria imaginação.
Já não sei o que é real ou o que é ilusão. Misturei as coisas e agora, confesso, está difícil de separar...

Tento fugir, mas me tornei prisioneiro de mim mesmo. Aliás, fugir do que? Já não sei definir o que é liberdade. Talvez a liberdade que eu busque não passe de um pedido de prisão.

Mas como resistir?Como evitar se o que era imaginário agora parece tão possível, plausível, palpável...

Ando na escuridão segurando apenas uma pequena vela acessa, mas tenho medo de que essa vela seja apenas fruto da minha imaginação.

Um comentário: